sábado, 26 de maio de 2012

Megh Stock


Megh Stock, nome artístico de Marjori Vieira Guarnieri Stock, (São José dos Campos, 20 de setembro de 1979) é uma cantora brasileira.

Em 2009 lançou seu primeiro álbum solo, Da Minha Vida Cuido Eu, e em dezembro de 2011 o segundo álbum solo Minha Mente Está em Seu Caos.



Fez parte da banda Luxúria. Luxúria foi uma banda brasileira formada na cidade de Jacareí. Os integrantes Megh Stock e Luciano Dragão se conheceram em Jacareí interior de São Paulo, Dragão chamou Meg para integrar a banda que ele estava montando, Boneca Inflável, que conseguiu algum destaque após abrir um concerto da banda Pitty.

Mudou-se o nome da banda para Luxúria e eles começaram a apresentar-se em festivais pelo país, como o MADA, em Natal, o Porão do Rock, em Brasília, Go Music, em Goiânia, o Ceará Music, em Fortaleza, entre tantos outros.



No ano de 2007, abriram três dos quatro shows da banda Evanescence em sua passagem pelo Brasil. Eles integraram a trilha sonora da novela adolescente Malhação com as canções “Lama” e “Ódio”, em 2006 e 2007.

Em 2008 a banda chegou ao seu fim.

A libertação ordenada do caos de Megh Stock.



Em “Minha mente está em seu caos”, novo álbum da cantora Megh Stock, lançado em dezembro de 2011 pelo selo independente Oversonic Music, a artista prossegue uma evolução natural do bom trabalho revelado em seu primeiro disco solo, “Da minha vida cuido eu”, lançado em 2009 pela EMI. O álbum não afronta os antigos fãs da cantora, revelada ao público nacional pela banda Luxúria, lançada pela produtora de Pitty e Marcelo D2, e nem é capaz de desapontar quem a ouve pela primeira vez. Isso porque ele carrega aquele elemento subjetivo que nos faz saber “esta música é de fulano”, mesmo quando a ouve pela primeira vez.

Nas 11 músicas deste álbum, há uma espécie de fio condutor que o conecta a tudo o que já foi produzido pela cantora. Talvez uma das marcas mais perceptíveis desta unidade seja a forma como Megh transforma tensões reprimidas em canções. O mesmo tom de músicas como “Ódio” e “Lama”, ambas do Luxúria, estão presentes no desabafo implícito de “Sambando Só”, “Conhaque” e “Em Voz Alta”, as três do novo trabalho.

Escutar suas composições é como ouvir um diário musicado – e nem é preciso conviver tão de perto com a cantora para saber quais são suas inquietações. Este tom intimista acaba rendendo aquele efeito de proximidade com o público. Ao compartilhar suas emoções, Megh mostra que os sofrimentos ou alegrias são comuns aos seres humanos, tanto aos que cantam do lado de cá como aos ouvintes do lado de lá. Todos nós estamos passíveis dos mesmos sentimentos de Megh. Quem nunca enfrentou conflitos entre razão e emoção, como os revelados em “Cilada”, ou esteve certo de sua escolha como revela a artista em “Dúvidas”?

Muitas das faixas do novo trabalho possuem refrões poderosos. “O Rei” e “Vestido de Festa” são exemplos da capacidade radiofônica deste disco, completada, especialmente, por “Em Voz Alta” e “Foguetes”.

“Minha mente está em seu caos” foi gravado com o respaldo dos amigos e profissionais do Oversonic em São José dos Campos, cidade onde Megh vive com a família. A opção deu-lhe ainda a chance de convidar uma leva de bons músicos de sua região para dividir o álbum, cuja produção foi assinada pelo amigo Fábio Alba. Se olharmos os créditos impressos no encarte, constataremos que o disco envolveu tantos músicos quanto em uma jam session. A gravação abrigou 16 músicos de forma direta, o que contribuiu para a diversidade musical do álbum.

O resultado disto tudo? Um trabalho plural, mas identitário. Independente, mas feito por quem já experimentou os deleites e as agruras da projeção nacional. “Minha mente está em seu caos” é um disco de conciliação com a vida adulta. De quem aprendeu, inclusive, a aceitar aquilo que não pode ser mudado e toma para si o direito de guardar suas angústias. De quem luta para exercitar o desapego, mas já conseguiu se livrar de muitas amarras. De quem encontrou um amor maduro, mas sabe que ele é reinventado no cotidiano nem sempre poético.

O tempo de “cinderela compulsiva” ficou para trás. O caos contínuo de Megh está em ordem.

FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Meg_Stock

http://www.oversonicmusic.com.br/artistas.php?artista=megh_stock

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