segunda-feira, 11 de julho de 2011

Euristenes Pires

Music Night by Gui Venturini
Euristenes Pires (10/5/1905 Barbacena/MG). Cantor. Filho de um famoso médico mineiro, o Dr. João Alves de Almeida Pires. Começou a carreira artística por volta de 1919. Estreou em discos pela Parlophon em 1928 com as canções "Lábios formosos" e "O olhar da brasileira", do maestro e compositor Pedro de Sá Pereira, gravadas com acompanhamento da Orquestra Parlophon.


No mesmo ano, Euristenes gravou também com acompanhamento da Orquestra Parlophon a canção "Oração da viola", de Pedro de Sá Pereira e a valsa "Castelo de luar", de Joubert de Carvalho e J. Resende.


Ainda nesse ano, gravou com a Hotel Itajubá Orquestra o tango "Sonhando amor", de Zequinha de Abreu; a valsa "Patrícia", de Roque Vieira e a habanera "Teu olhar", de Luiz Cantagalli.

Em 1929, Euristenes foi para a gravadora Columbia e lançou três discos com a modinha "Íntima lágrima", de Cândido das Neves; as canções "Canção de amor", de William Gordon, do filme "Mulher enigma" e "Meu ranchinho"; "Lamentos de minh'alma" e a valsa "Triste juriti", de Carlinhos de Almeida e a valsa "Não sei se te amo ainda", de Pedro Cabral todas com acompanhamento do Trio Ghiraldini.

No mesmo ano, gravou as canções "Afrodita", de J. Moreira de Aguiar e "Teu olhar", de Rosina Mendonça; a valsa "Porque fingiste não me ver", de José Francisco de Freitas e o samba-canção "Só farta vancê querê", de Xerém e Gilberto Andrade.

Só farta vancê querê
Fiz uma casa bonita
Que só vendo se acredita
Não tem taipa nem sapê
Toda feita de tijolo
Bonita que faz consolo
Só farta vancê querê

Já plantei minha roseira
Plantei minha laranjeira
Pé de cravo e um de ipê
Tem também pra distrair
Um bicudo e um bem-te-vi
Só farta vancê querê

Tem na alcova espaçosa
Uma rede cor-de-rosa
Nem sei se devo dizer
Uma rede que ao dispois
Bem pode caber nós dois
Só farta vancê querê

Comprei toca e maracá
Alfazema pra queimar
E também é bom saber
Que inté já tenho pensado
No nome pra batizado
Só farta vancê querê

Em 1930, Euristenes gravou o tango "No arraiá", de Milton Amaral e a canção "A casa da serra", de Rosina Mendonça, com acompanhamento do Trio Ghiraldini.

Gravou quatro discos pela Parlophon com sete músicas e oito discos pela Columbia com dezesseis músicas.

FONTE

DICIONÁRIO MPB

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