sábado, 11 de junho de 2011

Orquestra Metalúrgica Felipéia de João Pessoa



Arte e diversão com a Orquestra Metalúrgica Felipéia de João Pessoa/PA - A Orquestra Metalúrgica Felipéia produz arte e diversão desde 26 de setembro de 1984, data em que um grupo de alunos do Bacharelado em Música da Universidade Federal da Paraíba decidiu institucionalizar o prazer de tocar um repertório de música brasileira para contrabalançar a erudição acadêmica, sem, no entanto, desdenhar o aprendizado que aponta para a perfeição da execução.

Na liderança a figura ímpar de Francisco Fernandes Filho, trompetista, zabumbeiro, arranjador e maestro que adotou como nome artístico o apelido de infância: Chiquito, tendo sua obra registrada em 1998 no CD Metalurgiarte (CPC-UMES).

Tão logo começaram as apresentações, a Metalúrgica Felipéia foi conquistando o público, e do meio musical surgiam composições e arranjos elaborados por músicos das mais diversas formações para a orquestra executar. Hoje ela tem no elenco de fãs e colaboradores nomes do quilate de Carlos Malta, Moacir Santos, Nelson Ayres e Roberto Sion

Metalurgiarte é o título do trabalho da Orquestra Metalúrgica Felipéia, reconhecida nacionalmente por ter em sua formação grandes nomes da música instrumental paraibana consagrados no cenário nacional e internacional.

O álbum traz 16 faixas: 01 - Chiclete Com Banana; 02 - Rio Antigo; 03 - Metalurgiarte; 04 - Já De Saída; 05 - Seleção De Rumbas: Caravan; Para Vigo Me Voy; Siboney; 06 - Brasil Moleque; 09 - Pro Zeca; 10 - Paraíba; 11 - Chorinho Pra Ele; 12 - Viagem De Matuto; 13 - Acácia Amarela; 14 -Metalurgia; 15 - Cuscuz Disfarçado; 16 - Also Sprach Zaratustra; 17 - Cabeça De Papeiro; 18 - Meu Sublime Torrão. (escute aqui)

Chiclete Com Banana - Orquestra Metalúrgica Felipéia
De: Gordurinha e Almira Castilho



A música Metalurgiarte, de Gualter e Geber Ramalho, interpretada pela Metalúrgica Felipéia, também está presente no CD CANTATA POPULAR Nº 1, produzido em 2000, com 18 artistas expressivos da nova e da velha geração.

Em 2004, a Orquestra Metalúrgica Felipéia encerrou a 2ª Mostra de Música Popular Instrumental da Paraíba, que aconteceu durante todo o mês de julho (22/07/2004), no Cine Bangüê do Espaço Cultural José Lins do Rego. O concerto comemorou os 20 anos de criação da orquestra formada por alunos do departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba.

A apresentação esteve sob regência será do maestro Francisco Fernandes Filho, o ‘maestro Chiquito’, idealizador e fundador desta orquestra formada por trinta músicos.

Para a apresentação foram escolhidas quatorze composições de mestres da música popular brasileira como Ari Barroso, Dominguinhos, Chiquinha Gonzaga, Hermeto Pascoal, Luiz Gonzaga, Sivuca e Glorinha Gadelha, Zequinha de Abreu, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e de músicos como Rogério Borges e Marcelo Vilôr; e na parte erudita foi escolhido o compositor Maurice Ravel.

O concerto aberto com a música ‘Aquarela do Brasil’, de Ari Barroso, com arranjo de Edson Rodrigues; prosseguiu com ‘Um Pingo a Mais’ de Rogério Borges; ‘Cuscuz de Sete Capas’ de Marcelo Valor; ‘Amargurado’ de Antônio Benedito com arranjo do maestro Chiquito; ‘Ana Maria’ de Janduhy Finizola, com arranjo do maestro Chiquito; ‘Chega de Saudade’ de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, com arranjo do maestro Duda; e ‘Onze de Abril’ de Dominguinhos, com arranjo do maestro Chiquito.

A segunda parte da apresentação trouxe: ‘Tardes em Lindóia’ de Zequinha de Abreu; ‘Corta Jaca’ de Chiquinha Gonzaga; ‘Bebê’ de Hermeto Pascoal com arranjo do maestro Chiquito; ‘Assum Preto’ de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira com arranjo do maestro Chiquito; ‘Valentina-519’ de Chiquito; ‘Bolero’ de Maurice Ravel, com arranjo do maestro Chiquito; e ‘Tributo a N. Ferreira’ de Sivuca e Glorinha Gadelha.

Um Pouco mais Sobre a Orquestra Metalúrgica Felipéia 

Ranílson Bezerra de Farias participou da gravação de Metalurgiarte (Orquestra Metalúrgica Filipéia). Ranílson além de ser primeiro trompetista da Orquestra Sinfônica da Paraíba e professor de trompete da Escola de Música da UFRN, onde leciona nos cursos Técnico e Bacharelado, também coordena e participa de grupos como o Sexteto Potiguar, Big band Jovem e a Big band Jerimum Jazz; ministrar aulas de trompete e também já participou da gravação de outros discos, entre eles: Orquestra Sinfônica da Paraíba & Sivuca (OSPB), Terra Esperança (Sivuca), , Revisitação dos Santos Reis (Antonio Madureira e OSRN) e do DVD Sivuca O Poeta do Som (OSPB e Metalúrgica Filipéia).

*Em 2009, o trombonista, Gilvandro Pereira, o 'Azeitona', lançou seu primeiro CD.  'Azeitona' participou ainda da gravação dos CDs com a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra Metalúrgica Felipéia, Orquestra Sinfônica de São Mateus e vários artistas paraibanos, a exemplo de Livardo Alves, Adeildo Vieira, Fuba, Rosildo Oliveira e as Bandas Cabruêra, Tocaia e outros. Gilvandro integrou a Banda Pedro Neves da Escola Técnica Federal da Paraíba (Bombardino), de 1986 à 1990. Exerceu a função de trombonista titular na Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, no período de 1989 a 1994, na Sinfônica da Paraíba de 1994 a 1998 e da Orquestra Metalúrgica Felipéia, de 1989 a 1996.

Gilvandro é integrante e fundador do Quarteto de Trombones da Paraíba, desde 1990, no qual participou de importantes eventos no Brasil e no Exterior (Cursos, Máster-Classe e Festivais Internacionais), além da gravação de dois CDs (4+Uns e Paraquedista) e dois Cd's gravados com o Brazilian Trombone Ensemble (Desafios e Um Pouquinho de Brasil), o qual integra desde 2002. Também com este grupo apresentou-se no Programa do Jô (Rede Globo), em outubro e novembro de 2003 e participou da gravação do DVD de SIVUCA, 2005. Faz parte da banda ForróFest (Festival de Música Regional) desde 2006.

Membro fundador e Representante Regional da Associação Brasileira de Trombonistas (ABT). Desenvolve suas atividades artísticas e culturais no Quarteto de Trombones da Paraíba, no Brazilian Trombone Ensemble, no Sexteto Potiguar da UFRN, no Quarteto PotiBones e como Professor de Trombone e Tuba nos cursos Básico, Técnico e Bacharelado da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

* Antonio de Pádua, professor de cavaquinho e trompete e pandeiro do IMWA em Natal-RN, maestro da Banda Independente da Ribeira (orquestra de frevo) Natal-RN, e da Banda de Música da cidade de Goianinha-RN Integrou a orquestra infantil, infanto-juvenil e jovem da Paraíba, e atuou como músico convidado nas orquestras: Sinfônica da Paraíba, Sinfônica do RN e Filarmônica Norte-Nordeste, integrou a Orquestra Metalúrgica Felipéia. Pádua gravou o Cd Metalurgiarte, da metalúrgica e em 2000 viajou para Belfort/França para participar como convidado de um grande festival envolvendo grupos de vários países e de diversos gêneros.

Em 2004, Pádua gravou o seu primeiro Cd Solo Sentimento Nordestino, composto de 13 músicas autorais, um CD instrumental com arranjos e produção sua, contendo uma síntese de sua trajetória musical, suas influências que vão da música folclórica ao erudito, enfatizando os ritmos brasileiros, principalmente os nordestinos além do samba e o chôro.

Foi o vencedor do “Quarta musical 2006”, o principal festival de música do Rio Grande do Norte, concorrendo com artistas de diversos segmentos musicais. Foi escolhido como melhor músico de 2007, pelo Prêmio Diário de Natal, e em 2008 gravou seu 2º Cd intitulado “Um olho no peixe, o outro no gato”, e em 2009 gravou seu 1º DVD também intitulado “Um olho no peixe, o outro no gato”.

Em 2010 estreou sua primeira peça, o musical “O Ratinho Teobaldo”, na qual escreve, interpreta e é o diretor musical. Antônio de Pádua, vem mostrando a originalidade, versatilidade e profissionalismo de um músico que aos poucos busca conquistar seu espaço no cenário nacional.

*Percussionista, professora, Wênia Xavier de Medeiros também participou da Orquestra Metalúrgica Felipéia, regida pelo Maestro Chiquito (1999 - 2000). Em 1999, Wênia idealizou e formou o grupo Bastianas, composto apenas por mulheres, professoras e estudantes de música, com o qual se apresentou em vários lugares.

O grupo Bastianas recebeu um prêmio do Sistema Correio de Comunicação no ano de 1999. Ainda em 1999, Wênia tornou-se professora de percussão da Escola de Música Anthenor Navarro (Eman), da Fundação Espaço Cultural. O grupo Bastianas foi premiada como "Banda revelação" pelo Sindicato dos Jornalistas no "II Troféu Imprensa", do ano de 2000. Graduou-se em Licenciatura plena em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba, onde cursou Psicologia e Bacharelado em Música, tendo como área de interesse a percussão.

Ricardo Ribeiro, Bacharel em Música pela UFPB(Universidade Federal da Paraíba) no ano de 1997. No período em que cursava a faculdade de música, descobriu a paixão por outro instrumento: o violão. Por este motivo começou a dar aulas de música como professor voluntário no Instituto dos Cegos da Paraíba. Ganhou experiência com educação especial, participando de vários cursos votados pra esta área.

Aproveitando essa experiência, atuou como educador voluntário no Lar da Criança – PB, uma instituição de crianças carentes. Tocou com diversos grupos, compôs diversas canções, gravou vários CDs e participou de vários projetos relacionados à música e a educação.

Músico profissional, atualmente mora em Curitiba–PR. Trabalha como compositor de trilhas sonoras e toca em diversas casas de Curitiba e cidades do Brasil. Desenvolve trabalhos de teatro para crianças com a Cia Trampolineiros, da qual é fundador juntamente com Jairo Bankhardt e Kauê Dickow. De 1998 a 2002 – Foi trombonista e cantor da Orquestra Metalúrgica Felipéia.

*Fabiane, cavaquista e vocalista, iniciou os estudos com o seu pai, o maestro Chiquito, faz parte da Orquestra "Metalúrgica Felipéia" como guitarrista; e também do Grupo musical paraibano Clã Brasil.

FONTE

Gordurinha Ainda Tá na Praça

ABT

O Norte

João Pessoa

Portal Café Brasil

Dicionário MPB

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