sexta-feira, 8 de abril de 2011

Bill Farr


Antônio Medeiros Francisco, de nome artístico Bill Farr (Sapucaia, 30 de outubro de 1925 - Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2010) foi um cantor brasileiro. Passou a infância em Petrópolis e, quando ainda estudante do Colégio Werneck, organizou um grupo vocal. Depois que terminou seu curso científico, ingressou na carreira artística.


Começou como vocalista no Hotel Quitandinha, em Petrópolis. Depois passou a atuar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro por intermédio de César de Alencar, participando dos programas Gente Nova, de Celso Guimarães, Programa César de Alencar, Um Milhão de Melodias e Orquestra Melódica. Tornou-se vocalista da orquestra de Ferreira Filho.


Em 1952, gravou seu primeiro disco, pela Sinter, com Abraça-Me, samba de Luís Bittencourt, e Depois do Amor, bolero de José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago.



No mesmo ano, foi lançado como galã no cinema por José Carlos Burle nos filmes Carnaval Atlântida e Barnabé, Tu És Meu.

Em 1953, por intermédio de Bené Nunes, transferiu-se para a gravadora Continental, pela qual lançou com sucesso, em 1954, o foxtrote Oh, de Arnold Johnson e Byron Gay, com versão de Haroldo Barbosa, que foi, por vários meses, campeão de vendas.


No mesmo período, gravou o samba Podem Falar, de Antônio Maria e Ismael Neto, a cançoneta Coisas de Paris, de Haroldo Barbosa, e o foxtrote Zum-zum-zum, de Lúcio Alves.


No ano seguinte, lançou a marcha Tira a Boca do Caminho, de Mário Lago e Chocolate.



Gravou também o fox-polca A Casa do Nicola, de João de Barro e o samba-canção O Que É Amar, de Johnny Alf.


Em 1956, gravou com Emilinha Borba, com arranjos de João de Barro, o fox-marcha Bate o Bife.

No mesmo ano, gravou os sambas Só Errando o Português, de Lúcio Alves, e Sonho Desfeito, de Armando Cavalcanti, Paulo Soledade e Tom Jobim.


Em 1957, gravou os sambas Vamos Beber, de Paquito, Nelson Boexi e Romeu Gentil, e Não Me Jogue Fora, de Aldacir Louro e Avaré, a Toada do burrinho, de Catulo de Paula e Hermenegildo Francisco, e a valsa Mulher Ideal, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti.


Em 1958 lançou o bolero Vencida, do maestro Eduardo Patané, e os sambas-canção Eu Não Existo Sem Você, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e Canção para Ninar Gente Grande, de Antônio Maria e Evaldo Gouveia.


Em 1959, gravou Mais Um Samba Popular, de Ataulfo Alves, e Manhã de Carnaval, de Luiz Bonfá e Antônio Maria.

Em 1960, gravou o clássico samba Mulher de Trinta, de Luiz Antônio.



Em 1961, lançou seu último disco, interpretando a marcha Passarela, de Jota Jr. e Castelo, e o samba Lá Vem Mangueira, de Paquito, Romeu Gentil e Paulo Gracindo.

Trocou a carreira de cantor pelo comércio exterior, indo para Madri, Espanha, trabalhar em um escritório brasileiro.

Aos 80 anos, participou do septuagésimo aniversário da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ao lado de antigos funcionários, produtores e artistas da rádio, como Marlene, Jorge Goulart, Ademilde Fonseca, Daisy Lúcidi e Gerdau dos Santos.



CURIOSIDADES


1957 foi o ano em que as chanchadas cariocas dominaram as telas dos cinemas por todo o Brasil. Quase se pode dizer que foi o ano de seu auge. E muitas de razoáveis qualidades, diga-se de passagem. Foram dezenas de títulos, dos quais podemos citar: A Baronesa Transviada, da Brasil Vita Filmes, (direção de Watson Macedo, argumento dele próprio e de Chico Anísio, elenco
contando com Grande Otelo, Catalano, Badaró, Otelo Zelloni, a vedete suburbana Zaquia Jorge, Bill Farr, Aída Campos e outros), veículo para Dercy Gonçalves, interpretando uma manicure que, jogada fora ao nascer, herda uma fortuna que lhe permitirá realizar o maior sonho de sua vida, tornar-se uma estrela de primeira grandeza do cinema nacional, realizando um filme carnavalesco que a consagrará como grande intérprete.



FONTE

Wikipédia 

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