terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Paulo Miklos



Músico, ator e vocalista da banda de rock Titãs, Paulo Miklos revisita a obra do Poeta da Vila com toda a sua verve. Ele divide o palco com o Quinteto em Branco e Preto, grupo que está na linha de frente da jovem geração de sambistas paulistanos. O encontro elenca alguns dos maiores sucessos de Noel e realça o caráter atemporal de sua poesia, seu humor ácido, a crítica de costumes que permanece ferina e precisa.


Paulo Miklos e Quinteto homenageiam Noel Rosa

No domingo (06/02/2011), o roqueiro Paulo Miklos presta homenagem a Noel Rosa em parceria com o Quinteto Em Preto e Branco, grupo de samba paulistano formado em 1997 por jovens instrumentistas, cantores e compositores que se conheceram na noite da cidade. Mallu Magalhães é a convidada especial. O show será no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.



Miklos diz que há mais afinidade entre ele e Noel do que supõe a vã cultura pop. "Sou filho de pai paulista e mãe carioca. Por acaso fui criado na Pompéia e virei roqueiro. Mas poderia ter sido criado na Portela e ter virado sambista", brinca.

Assim como Noel, o roqueiro se iniciou na música ainda garoto, aprendendo a tocar violão e bandolim. E se Noel Rosa foi um elemento transformador na chamada Época de Ouro da música brasileira, nos anos 30, com parceiros como Ary Barroso e Lamartine Babo, Miklos também o foi para o rock nacional nos anos 80, com seus parceiros dos Titãs.

"Desde garoto ouço Noel através de João Gilberto, Maria Bethânia, Chico Buarque, Luis Tatit e o Grupo Rumo. Mais tarde, procurei pelas gravações originais e me encantei com os registros de Aracy de Almeida e Francisco Alves. A obra do Noel é fantástica e é um grande desafio para um intérprete passear por onde já fizeram história as maiores vozes da música brasileira", afirma, em entrevista à assessoria de imprensa do Auditório Ibirapuera.



Paulo Miklos + Quinteto em Branco e Preto - 100 Anos de Noel Rosa

Auditório do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 2 do Parque do Ibirapuera). Domingo, 6, às 19h. Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada).

Informações:

http://www.auditorioibirapuera.com.br/

e 3629-1014

BIOGRAFIA

Paulo Roberto de Souza Miklos é músico e ator brasileiro, vocalista da banda de rock Titãs. Em 2001 iniciou a carreira de ator. Ele desenvolve carreira solo paralela aos Titãs com o seu Power Trio.

Desde garoto Paulo Roberto de Souza Miklos tem uma fina sintonia com a música. Nascido em São Paulo em 21 de janeiro de 1959, ele ainda na infância estudou piano, sax e flauta transversa.

Aos 12 anos, ganhou o primeiro violão e avisou aos pais que tinha decidido seu futuro profissional: queria ser músico. Paulo desbravava precocemente cada instrumento que caía a sua frente, enquanto bebia na fonte de Beatles, Led Zeppelin, Deep Purple e da Tropicália.



Foi no colégio Equipe que começou a cristalizar o que era ainda um sonho. Ao lado do colega de classe Arnaldo Antunes, passou a fazer música sem parar, nas primeiras parcerias do que adiante seriam os Titãs. A estréia profissional aconteceu num festival da TV Tupi, em 1979, quando fez um arranjo para um reggae de Chico Evangelista.

A partir dali não ficou mais distante dos palcos. Percorreu o circuito de bares paulistanos fazendo shows solo, tocou com a banda Bom Quixote, foi crooner da big band Sossega Leão e integrou a eclética Banda Performática, capitaneada pelo artista plástico José Roberto Aguilar, que chegou a lançar um disco independente em 1982.



Considerado um curinga musical, passou a ser convocado com freqüência para tocar com nomes já estabelecidos em São Paulo, como Arrigo Barnabé.

Depois que completou o Segundo Grau no Equipe, Paulo fez vestibular e passou para Filosofia na PUC e para Psicologia em Mogi Mirim. Assistiu a algumas aulas, mas notou que era um forasteiro naquele ambiente e abandonou ambos. Resolveu entrar na Escola de Comunicações e Arte da USP, mas o curso excessivamente voltado para a música erudita o fez desistir dois anos depois.

Considerado pela crítica uma das melhores vozes de sua geração, Miklos canta desde o primeiro hit dos Titãs, "Sonífera Ilha", até outras canções que a banda transformou em sucesso nacional, como "Bichos Escroto" (1986), "Diversão" (1987) e "Pra Dizer Adeus" (que estourou no "Acústico", em 97).

Desde os primórdios do grupo, Paulo Miklos sempre foi uma espécie de regra três da banda, trocando de instrumento conforme a música: sax, baixo, teclado, bandolim, gaita...

Em 1994, depois que os Titãs terminaram a turnê de seu disco mais pesado, "Titanomaquia", Miklos lançou seu primeiro álbum solo, que trazia uma sonoridade acústica e canções de sua autoria repletas de lirismo.

Em 2001, depois de cantar "É Preciso Saber Viver", que se tornou hit no Brasil inteiro na regravação dos Titãs, Miklos emplacou seu segundo disco, "Vou Ser Feliz e Já Volto", produzido por Dudu Marote.



Consagrado nos palcos, Miklos acabou roubando a cena também no cinema. Em 2002, sob a direção de "Beto Brant", ele estreou com sucesso na telona, estrelando o filme "O Invasor". No papel do assassino Anísio, ganhou o prêmio de ator revelação no Festival de Cinema de Brasília e se tornou uma das gratas surpresas do cinema nacional. Algumas semanas depois, botou na estante mais um troféu de sua breve carreira cinematográfica: foi eleito o melhor ator coadjuvante no Festival de Miami.

Miklos mora em São Paulo, é casado com Rachel Salém e com ela teve Manoela, nascida em 1983.



Carreira

Discografia solo

Paulo Miklos (1994)

Vou Ser Feliz e Já Volto (2001)



Discografia com os Titãs

Ver artigo principal: Discografia dos Titãs

Como ator

Televisão

2002 - Os Normais - como Pedroca

2004 - Mandrake - como Zenon

2004 - Celebridade - Junto com os Titãs, como ele mesmo

2006 - Bang Bang - Kid Cadillac

2008 - Casos e Acasos - Chefe da Segurança do Aeroporto

2008 - Xuxa e as Noviças - Kléber

2009 - Aline - Jorge

2009 - Força-Tarefa - Leandro

2010 - Na Forma da Lei - Zé Gorila


Cinema

O Invasor (2001), como Anísio

Boleiros 2 (2006), como Lauro

Estômago (2007), como Etecétera

É Proibido Fumar (2009), como Max



FONTE

ESTADÃO.COM
Wikipédia
Fã Clube
Wikipédia - Quinteto



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