segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Felipe Coelho


O Teatro Paiol recebeu no dia 25 de janeiro/2011, um violonista que tem se destacado no cenário da música instrumental brasileira: Felipe Coelho. Com um violão 7 cordas, o músico se apresentou ao lado de Elias Vicente e Tales Custódio, nos violinos, Marcos Origuella, na viola, e Frederico Malverde, no violoncelo.



Composições próprias e canções inéditas fazem parte do show, que tem influências de jazz, flamenco e música brasileira contemporânea. O repertório faz parte do álbum Catavento, atual trabalho de divulgação do instrumentista.

Felipe Coelho foi premiado no Circuito Funarte de Música Popular 2010. Entre outras realizações, estão a graduação de bacharel em música, nos Estados Unidos, e o título de Mestre em Jazz, pela Universidade da Geórgia.

A turnê CATA VENTO, do músico catarinense Felipe Coelho, passa por quatro capitais nos próximos meses: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Capturar idéias é a essência do segundo álbum da carreira do músico.

O quarteto de cordas, que tem origem no período clássico, é acompanhado por um trio de jazz (com bateria e baixo acústico), em uma mistura de ritmos influenciados pelas músicas brasileira e flamenca, e também do jazz. “Este trabalho não tem fronteiras culturais. A sua única beleza é a música”, ressalta Felipe.

Canções inéditas e composições próprias traduzem, no decorrer do show, a pluralidade de influências musicais do artista e do sexteto que o acompanha. Os destaques do repertório são Rojo Y Amarillo, que traduz a influência flamenca na formação e pesquisa acadêmica de Felipe Coelho, e Choro Fantasiado, uma aproximação do músico com o choro, considerado um ritmo genuinamente brasileiro.





No início do mês de julho/2010 a Funarte – Fundação Nacional de Artes, ligada ao Ministério da Cultura, contemplou a turnê Cata Vento com o Prêmio Circuito Funarte de Música Popular, um dos prêmios mais significativos da música popular brasileira.

Com isto a turnê, inicialmente programada para rodar quatro capitais ganha um novo roteiro para sete cidades do Centro-Oeste brasiliero. No início de 2011, a turnê passará por mais nove cidades na região Sul.


Felipe Coelho, estudos e talento impulsionam carreira

Premiado com o Circuito Funarte de Música Popular 2010 e com o Prêmio Elisabete Anderle da Fundação Catarinense de Cultura 2009, Felipe Coelho é um dos novos destaques da música instrumental brasileira.

Iniciou seus estudos aos seis anos de idade e desde então mostrou aptidão para a música, estudando cerca de cinco horas por dia. Sua formação aconteceu nos Estados Unidos, com intensa participação nas chamadas Big Bands. Felipe é bacharel e Mestre em Jazz Studies com foco em performance de violão e guitarra nas Universidades do Alabama e da Geórgia (EUA), respectivamente, como bolsista.

Compositor e arranjador, tendo se apresentado junto a companhias de dança flamenca e em diversas formações de música instrumental no Brasil, Estados Unidos e em navios de cruzeiro por diversos países.

Durante este período, ainda, teve a oportunidade de estudar e conhecer o trabalho de grandes nomes do jazz daquele país, como David Baker, Fred Hamilton, Jamey Aebersoud, Gene Bertoncini, Frank Vignola, Randy Brecker e outros.

De volta ao país lança seu primeiro CD Raízes Trançadas, com apoio da Lei Rouanet, cuja divulgação atingiu repercussão nacional. Está em turnê com seu segundo álbum Cata Vento, premiado com o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2009, promovido pelo Governo do Estado de Santa Catarina e produz seu terceiro disco, Musadiversa, junto com o pianista Luiz Gustavo Zago, que tem apoio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes.

O que dizem os especialistas

"O violonista catarinense Felipe Coelho mostra música instrumental de boa qualidade, [...] assina todas as composições e luxuosos arranjos criando belos climas que evocam as belas paisagens do litoral sul brasileiro, revelando-se um grande talento..." (Revista- Guitar Player abril 2008)



"Em um trabalho autoral, é admirável quando um músico consegue sintetizar com naturalidade influências de gêneros teoricamente incompatíveis entre si, criando o seu sotaque musical particular. Em seu ótimo CD de estréia, o violonista Catarinense Felipe Coelho prova que o choro, a música indiana, o flamenco e o gypsy jazz podem dialogar pacificamente em suas composições, brasileríssimas por sinal" (Revista Violão Pro - abril 2008).

O violonista se apresentou também na 29ª Oficina de Música de Curitiba/PR -o músico está divulgando seu segundo disco autoral intitulado “CataVento” na programação oficial da Oficina.




FONTE

Deolhonailha

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